Outro dia lembrei dela. Lembrei de lembrar dela.
Lembrei de lembrar de não lembrar dela.
E foi tudo como um sonho.

Era um e-mail dizendo que fiz uma coisa. Que não fiz, mas faria por isso não me incomodei.
E percebi que a falta que ela faz talvez não seja a falta que fazia. E percebi que talvez, afinal, as lembranças também se esvaziem.

E lembrei que era preciso escrever. E escrevi. E guardei, porque já não lembrava como era ter uma resposta. Agressão não é lembrança.Guardei mas não apaguei. Porque, afinal, lembrança é sempre lembrança.

E continuei a respirar, é o que faço melhor. Respirar e não pensar.

De vez em vez, lembrar...

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