Ela tem olhos que me devoram,
tem palavras que me desmontam,
e um corpo que me embasbaca.
Ela tem gestos que a fazem singular,
eu a olho com uma visão plural,
e palavras perto dela são clichês.
Eu sorrio e a vejo em meus sonhos,
tenho ilusões pouco sigilosas,
e um tanto criminosas.
Eu escrevo pensando nela,
ela vive sem saber de mim,
e no final é só um poema mesmo.
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1 comentários:
Um poema, um olhar. Tudo tão só, e tudo tão belo.
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