Não é um estado de espírito.
Não é apenas um caso de cansaço puro e simples.
Não é mesmo nada.

Porque se há tanto na definição da palavra, o paradoxo não é meu.

Não é, também, por nada de novo.
Não é, também, por nada que vá mudar.
Não é, também, por algo que eu tenha feito.

Porque, se escrevo tanto para definir a palavra, é por procurar definição no vazio.

Não é um caso passageiro.
Não é apenas um estado de exaustão pura e simples.
Não é mesmo nada.

Porque, se defino tanto o nada, que importância resta para o tudo?

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