I hear music when I look at you;
A beautiful theme of every
Dream I ever knew.
Down deep in my heart I hear it play.
I feel it start, then melt away.

I hear music when I touch your hand;
A beautiful melody
from some enchanted land.
Down deep in my heart, I hear it say,
Is this the day?

I alone have heard this lovely strain,
I alone have heard this glad refrain:
Must it be forever inside of me,
Why can't I let it go,
Why can't I let you know,
Why can't I let you know the song
My heart would sing?

That beautiful rhapsody
Of love and youth and spring,
The music is sweet,
The words are true -
The song is you.

F. Sinatra.
Para se desculpar dos erros todos ele comprou flores. Para sentir-se menos culpado ele chorou de lado. Sorriu um sorriso amarelo, esperado. Sabia que dessa forma seria perdoado.
Pára outra vez,
Com coração minha esperança,
Pois já vejo chegando o verão, enfim...

Vou ao colchão, sem a certeza se devo sonhar,
pois bem sei que a lágrima quer saltar...

para ti.

Roubo-lhe as rosas, mas que bobagem,
as rosas são minhas, simplesmente as rosas exalam...

o perfume que roubei de ti.

Devias ir, sem ver os meus olhos tristonhos,
e quem sabe lembrar dos teus sonhos para mim.

Devias vir para cerrar meus olhos vermelhos,
e contar os meus sonhos... do fim.
.
Aquela felicidade que outrora dançava na festa das borboletas, agora se prende na garganta, entalada tal qual ressaca de martini.
Arrependida de ter feito aquele sorriso infinito aparecer, ela embrulhou o estômago e resolveu sair duma vez, levando consigo tudo que estivesse no seu caminho.
Enfraquecendo as estruturas, aproveitou-se da queda do corpo ao chão e correu em direção ao que tanto queria destruir.
Parou ali, bem na garganta amaciada pelos sussurros noturnos, criando um desconforto tão forte que espremeu os negros olhos maquiados.
O rosto de neve manchava-se aos poucos com lágrimas de saudade e cinzentos pedaços da felicidade que já começava a sair.
O vomito veio intenso e seco, com inúmeros estilhaços de vidros daquele coração bobo que se partira com palavras de pedra.
O vazio que ficou era tão dolorido e os ecos, ensurdecedores, que o corpo, castigado pela tristeza e ferido de ilusão, não teve mais forças para levantar.
.
"Deixe-me ir, preciso andar." E com essas palavras levantou-se ela num sobressalto e vestiu seu nu mais bonito. E sorriu uma cantiga de ninar. E seu caminhar ganhou um suave balanço.
Hoje a encontrei. Com o novo eu. Que nunca será como.
Hoje a encontrei e tive a certeza, nunca me conheceu.
Hoje a encontrei e me choquei.
Não fiquei arrasado. Não fiquei desencontrado. Não fiquei nada. Só fiquei.

Mas acho que preferia estar arrasado.
Acho que seria uma esperança de que ainda podia dar certo.
Assim... sem sentir nada... não tem mais nada pra acontecer com ela...
e aconteceu tão pouco.


Que estou cansado.

"A graça é procurar alguém que não canse" dirá.
Mas estou cansado é de procurar.
O dia estava ensolarado. O Carro empoeirado e a carta ali, surrada. Leu como se fosse secreta. Riu como fosse surpresa. Chorou como se importasse.




top