O falo enrijecido, alto e nobre e lúcido.
Os lábios de uma vulva, molhada e vermelha e sábia.
Da sabedoria que nenhum sentimento possui.

Os lábios de uma vulva, molhada e vermelha e sábia.
O falo enrijecido, alto e nobre e lúcido.
Da lucidez que nenhum falo possui.

O falo, os lábios, a cama.
Os corpos, secos, prontos para suar.

E os lábios da vulva: molhados, sábios.
E o falo: nobre, alto.

Dois corpos, uma cama.
E um poema marginal.

1 comentários:

Jô Angel disse...

O poema, marginal como a vida
que se deita, se derrete em faces
muitas vezes, dolorida.

Beijo.

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