Um papel enrolado, cheio de notícias escritas.
Um papel usado, cheio de notícias velhas.
Um pedacinho assim, que mais parece brinquedo.

Uma folha frágil, cheia de opinião inútil.
Uma folha volátil, cheia de paradoxos.
Um pedacinho assim, onde uma criança passa cola.

Uma série de palavras amontoadas, sem muito sentido.
Uma série de urgências acaloradas, sem muito espírito.
Um pedacinho assim, que vai enrolando num cesto.

A criança mostra a todo mundo:
palavras, notícias, urgências;
nada disso tem importância,
se não virar brinquedo depois.

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